O Chamado das Estrelas é o primeiro capítulo de 5 de Borghild e a Batalha das Estrelas uma aventura de Borghild no Reino Blixtrombil Malifluous.
Uma aventura contada e ilustrada ao longo de 5 capítulos mágicos onde vão aprecendo figuras fantásticas que ajudam Borghild na sua demanda.
Será que Borghild consegue derrotar e encarcerar o terrível Zyphrexus?
Vá viajando por este conto fantástico e descubra cada um dos personagens e, no quinto capítulo, qual o final da história!
Boa leitura!
Capítulo 1 – O Chamado das Estrelas
Introdução
Borghild Blixtrombil era uma jovem guerreira do Reino Blixtrombil Malifluous, um reino mágico onde as pessoas viviam em harmonia com as estrelas.
Desde pequena, que sentia uma forte ligação com o céu noturno, que lhe trazia paz e inspiração.
Sonhava em ser uma grande heroína, como o que ouvia nas histórias contadas por Úlfr, o contador de histórias, que tinha olhos brilhantes como estrelas distantes.
Borghild tinha uma espada mágica, que era o seu tesouro mais precioso.
A espada fora forjada por Roar, o ferreiro do reino, habilidoso e mágico, que era seu amigo de infância.
Era uma espada muito especial forjada com um metal raro existente nas profundezas da terra do Reino Blixtrombil Malifluous e que brilhava com a luz das estrelas.
Cortava facilmente qualquer coisa e dava o poder das estrelas a quem a possuísse.
Borghild treinava todos os dias com a sua espada, enquanto esperava por uma oportunidade para mostrar o seu valor.
O Chamado das Estrelas
Um dia, essa oportunidade chegou.
Borghild estava no seu quarto, a olhar para as estrelas, através da janela, como era seu hábito quando ouviu uma voz suave e melodiosa, que parecia vir do céu.
– Borghild, Borghild, escuta o nosso chamado.
– Tu és a escolhida para salvar o teu reino.
– Zyphrexus, o Devorador de Sonhos, está prestes a despertar de um longo sono e quer consumir a magia das estrelas, e trazer a escuridão e o caos ao mundo.
– Tu tens que o impedir!
– Usa a tua espada mágica.
– Vai em busca de aliados, e segue o caminho das estrelas.
– Nós guiaremos o teu destino e ajudaremos na tua demanda.
– Borghild, Borghild, aceita o nosso chamado.
Borghild ficou surpresa e assustada com a voz, mas também sentiu uma curiosidade e uma coragem enorme crescerem dentro dela.
Reconheceu a voz como sendo das estrelas, as suas amigas e protectoras.
Lembrou-se das histórias que Úlfr contava sobre Zyphrexus, o Devorador de Sonhos, um ser maligno que se alimentava da magia das estrelas, e que fora fechado numa prisão de estrelas, há muito tempo, por um grupo de heróis.
Pensou que talvez fosse agora o seu destino: enfrentar Zyphrexus, e salvar o reino de Blixtrombil Malifluous.
Pegou na sua espada mágica, que brilhou mais forte do que nunca, e saiu do seu quarto.
Roar
Foi ter com Roar, que estava a trabalhar na sua forja mágica, e contou-lhe o que tinha ouvido.
Roar ficou espantado, mas muito entusiasmado e orgulhoso pela sua amiga..
Prontificou-se de imediato a ir com ela, e prometeu-lhe que faria uma armadura especial para a proteger de todos os inimigos.
Ofereceu-lhe também um fio de prata com um pingente em forma de estrela, um amuleto de sorte que tinha forjado há muito tempo com o metal mágico da floresta de Blixtrombil Malifluous.
Borghild agradeceu a Roar, e abraçou-o.
Iria primeiro falar com Úlfr, o contador de histórias, para saber mais sobre Zyphrexus, e sobre os possíveis aliados que poderia encontrar para a ajudar.
Combinaram encontrar-se na manhã seguinte, na praça principal, para partirem juntos nesta aventura.
Roar ficou a trabalhar na armadura que prometera para que pudesse estar pronta para a partida.
Úlfr e a história de Zyphrexus
Borghild foi então à procura de Úlfr, que estava na biblioteca, rodeado, como sempre, de livros e pergaminhos.
Contou-lhe o que tinha ouvido, e pediu-lhe que lhe contasse tudo o que sabia sobre Zyphrexus, e sobre os heróis que o tinham fechado na prisão de estrelas.
Úlfr, o velho sábio e contador de histórias, ficou impressionado, e sabia que tinha de ajudar Borghild.
Começou por lhe explicar que Zyphrexus era um antigo inimigo do Reino Blixtrombil Malifluous, e queria destruir a magia das estrelas, que eram a fonte de vida e prosperidade do reino.
Zyphrexus tinha sido derrotado por um grupo de heróis, que tinham usado as suas habilidades e armas mágicas para combater o seu poder.
Falou-lhe sobre os heróis:
- Aldric, o Arqueiro Celestial, um mestre do arco e flecha, que conseguia disparar flechas luminosas que nunca erravam o alvo.
- Elysia, a Druida das Árvores Ancestrais, uma sábia protectora da natureza, que conseguia invocar raízes para prender os inimigos e curar os feridos.
- Kael, o Guardião das Chamas Eternas, um valente guerreiro do fogo, que conseguia enfrentar monstros sombrios com o seu martelo flamejante.
- Lyra, a Sereia das Profundezas, uma bela cantora do mar, que conseguia cantar canções antigas para fortalecer os seus aliados durante a batalha.
Úlfr contou-lhe que esses heróis eram os descendentes dos antigos reis dos quatro reinos que formavam o Reino Blixtrombil Malifluous: o Reino do Ar, o Reino da Terra, o Reino do Fogo e o Reino da Água.
Explicou-lhe que esses reinos se tinham unido sob o comando do Rei Blix, o fundador do reino, que tinha recebido a bênção das estrelas.
Falou-lhe ainda sobre o caminho das estrelas que os heróis tinham seguido e que os tinha levado até ao Campo das Estrelas, onde constelações dançavam em harmonia.
Foi aí no Campo das Estrelas que os heróis tinham enfrentado Zyphrexus, que estava escondido numa caverna sombria.
Tinham conseguido vencer Zyphrexus, unidos, com as suas habilidades e armas mágicas, e que o tinham fechado numa prisão de estrelas.
Quando os 4 heróis regressaram ao Reino Blixtrombil Malifluous, foram mesmo recebidos como heróis pelo povo.
Contou-lhe ainda que eles tinham recebido honras e recompensas pelo seu feito, sendo reconhecidos como os salvadores do reino.
Borghild ouviu atentamente a história de Úlfr, e sentiu uma admiração e uma vontade enorme de seguir os passos dos heróis dos tempos passados.
Perguntou a Úlfr se ele sabia onde eles estavam agora, e se eles poderiam ajudá-la a enfrentar Zyphrexus novamente.
Úlfr não sabia ao certo, mas tinha ouvido rumores de que eles ainda estavam vivos, e que se tinham espalhado pelo reino, seguindo os seus próprios caminhos.
Sugeriu-lhe que talvez ela pudesse encontrá-los, se seguisse o caminho das estrelas e que as estrelas certamente lhe mostrariam o caminho certo.
Ofereceu-se para ir com ela não só para lhe contar mais histórias pelo caminho, como para lhe dar conselhos que a podiam ajudar nas suas decisões.
Afinal também ele era descendente do Rei Blix, e tinha uma ligação especial com as estrelas por isso, apesar da sua idade, podia ajudá-la na sua viagem e a encontrar o seu destino.
Borghild agradeceu a Úlfr toda a sua ajuda e todas as informações que partilhou com ela, e abraçou-o.
Falou-lhe que Roar também iria com eles e combinou encontrar-se com os dois na manhã seguinte, na praça principal, para partirem os três juntos nesta aventura.
Com toda a narração de Úlfr na sua cabeça, ficou ansiosa por conhecer os heróis, e por enfrentar Zyphrexus.
Borghild estava pronta para aceitar o chamado das estrelas.
Podes ouvir este capítulo no meu podcast em Borghild e a Batalha das Estrêlas – O Chamado das Estrêlas