Chegámos ao Campo das Estrelas o terceiro capítulo do livro Borghild e a Batalha das Estrelas continuando com as aventuras no Reino Blixtrombil Malifluous.
Fala dos preparativos dos guerreiros e aliados de Borghild para enfrentarem Zyphrexus.
Como criaram uma amizade e união entre eles e como se prepararam para a batalha.
Se perdeu os capítulos anteriores pode ler uma sinopse do livro Borghild e a Batalha das Estrelas
Chegada ao Campo das Estrelas
Depois de muitas aventuras e desafios, Borghild e os seus amigos chegaram ao Campo das Estrelas, onde constelações dançavam em harmonia enquanto os heróis se tinham de preparar para a luta.
Ficaram todos maravilhados com a beleza e a magia do lugar, que era como um sonho. Viram as estrelas formarem figuras e símbolos, que lhes transmitiam mensagens e orientações. Sentiram as estrelas darem-lhes força e coragem, que os enchiam de esperança.
Acamparam e organizaram-se para o combate, dividindo tarefas e combinando estratégias. Montaram as tendas e acenderam as fogueiras para afastarem animais selvagens durante a noite e aquecerem a comida.
Finalmente tinam chegado ao Campo das Estrelas
Os preparativos
Aproveitaram para verificar as suas armas e armaduras. Roar multiplicava-se ajudando na preparação das armas, corrigindo aqui e ali alguma armadura e dando o seu cunho mágico para ajudar os companheiros na batalha.
Todos juntos planearam o ataque e a sua defesa, e estudaram o inimigo e o seu ambiente. Úlfr ia lançando histórias antigas que falavam nas estratégias usadas pelo ancestrais.
As estratégias planeadas ajudaram a definir os papéis de cada um e as suas funções, e a confiarem uns nos outros e nas estrelas.
Enquanto esperavam aproveitavam para se conhecerem melhor e cimentar a amizade que cada vez os unia mais.
Divertiram-se e emocionaram-se, com as histórias que iam contando e as canções que iam cantando.
Os 7 amigos
Úlfr tinha sempre uma história diferente para contar sobre os 4 reinos e Blixtrombil Malifluous.
Falava do Rei Blix e como tinha unido os 4 Reinos, dos Reis e Rainhas e heróis que tinham feito parte dessa união.
Descobriram que não era só Lyra que sabia cantar também Kael, o forte Kael, tinha uma voz grave muito bonita que os deixou espantados e encantados.
Aldric adorava contar piadas e todos os outros riam descontraidamente das piadas que ia contando, umas vezes histórias engraçadas das viagens que tinha feito outras vezes anedotas da corte do Reino do Ar.
Riram e choraram juntos e as novas amizades foram crescendo e as velhas fortalecendo.
Talvez novos amores tenham aparecido no meio de tanta cumplicidade.
Kael olhava Lyra com olhos brilhantes e Lyra não ficava indiferente a este olhar. Quando cantavam juntos parecia que todo o mudo á volta deles desaparecia e só existiam eles no Universo.
As Estrelas sorriam e brilhavam com mais intensidade como que apoiando os sentimentos que pareciam começar.
Todos se entendiam bem e a admiração e o respeito que nutriam por cada um ajudava á união deste grupo de pessoas tão diferentes.
Elysia falava sobre a natureza e sobre os animais. Explicava que todos eram importantes e que cada um desempenhava um papel específico na natureza tal come eles os sete.
Muito se podia aprender com a natureza que além de os alimentar lhes dava abrigo e força para enfrentar o mal.
O Campo das Estrelas
O Campo das Estrelas era um local verdadeiramente mágico com uma força invisível que fluía entre todos de uma forma poderosa. Se alguma vez Zyphrexus conseguisse devorar o poder das Estrelas todo o Reino ficaria nas suas mãos e as trevas desceriam sobre os seus habitantes.
Os nossos heróis admiraram as estrelas e sentiam a magia fluir por eles.
Viram as estrelas brilharem mais fortes e mais perto, parecia que lhes sorriam e que piscavam ao som das suas vozes.
As Estrelas também cantavam e todos as conseguiam ouvir e cantar com elas.
Sussurravam-lhes palavras de carinho e de incentivo e também os ensinavam e contavam segredos para que eles, cada vez mais, se sentissem mais fortes e preparados para a batalha que se avizinhava.
Por vezes conseguiam tocar as estrelas e sentiam-se mais ligados a elas.
Se não fosse a missão que tinham de desempenhar mais parecia estarem num Paraíso de luz e magia.
Assim, Borghild e os seus amigos passaram algumas noites no Campo das Estrelas enquanto se preparavam para a luta.
Roar
Roar olhava para a sua amiga com um misto de admiração, respeito e muito carinho. Estava sempre atento aos mais pequenos gestos de Borghild para poder atendê-la sempre que necessitasse.
Mas também sentia muita tristeza e medo por aquilo que ela iria enfrentar. Pensava que queria fazer mais por ela e não sabia o quê.
Enquanto todos dormiam, Roar passeava preocupado pelo Campo da Estrelas a pensar como poderia ajudar mais a sua amiga.
Sempre que pensava nela ou pronunciava o seu nome parecia que o seu coração saltava fora do peito! Era uma sensação doce, mas ao mesmo tempo dolorosa.
De repente sentiu uma sensação estranha vinda do céu e com algum receio resolveu olhar.
A lua olhava para ele com um sorriso e, sem esperar, uma estrela cadente caiu-lhe nas mãos.
Olhou para a estrela e olhou para a lua sem saber o que dizer. A lua sorriu-lhe ainda mais.
Como era bela a Lua!
– Roar! Segura nessa estrela e com toda a tua magia e amor cose-a na armadura de Borghild mesmo junto ao coração.
– Cada vez que ela sofrer um golpe tu vais sentir. Se sentires coragem ela também vai sentir a tua coragem e vai ficar mais forte. Se sentires desalento ela vai sentir o teu desalento e ficará mais fraca.
– Sê forte e luta por ela e com ela
– Nós e a tua magia vamos proteger Borghild durante a batalha.
Roar sorriu e jurou que iria estar presente com toda a sua coragem, magia e amor para ajudar a sua amiga.
Agradeceu á Lua e correu para ir cumprir o que a Lua lhe tinha pedido.
Trabalhou durante toda a noite até o dia nascer e depois adormeceu com um sorriso nos lábios feliz por poder de uma forma invisível participar na batalha e proteger Borghild.
Partida para a Batalha
Borghild foi a primeira a acordar na manhã seguinte, sorriu ao Sol inspirou o ar fresco e orvalhado do nascer do dia e foi tratar da sua espada.
Faltava pouco para enfrentar Zyphrexus e queria estar preparada. Tinha sonhado toda a vida com o momento em que podia defender o Reino de Blixtrombil Malifluos.
Estava preparada!
Aldric foi o segundo a sair da tenda e os dois aproveitaram para treinar um pouco com as suas armas.
Elysia acordou também, sorriu para o Sol e disse bom-dia às árvores e aos pássaros que poisavam nos seus ramos.
Dois esquilos vieram ter com ela e levaram-lhe algumas nozes para o seu pequeno-almoço. Elysia sorriu-lhes a agradeceu a oferta.
Uma corsa com o seu filhote veio lamber-lhe a mão e trazer água fresca do rio cristalino que passava por ali.
Bebeu a água fresca e sentou-se no meio das árvores e dos animais a absorver toda a energia que a natureza lhe dava.
Por fim saíram das tendas Kael, Úlfr e Lyra.
Úlfr vinha carregado com os seus livros e preparado para conatar mais umas histórias e rever a estratégia planeada.
Kael sorriu para Lyra e deu-lhe os bons-dias com o coração iluminado pelas estrelas.
Pegou no seu martelo de fogo e foi ter com Aldric e Borghild para treinarem todos juntos.
Lyra suspirou com o sorriso de Kael e foi atá ao rio para absorver da água toda a sua força. Cantou um pouco para clarear a voz e sentou-se numa pedra a conversar com os peixes e a dar-lhes instruções do que deveriam fazer durante a batalha contra Zyphrexus e os seus seres horripilentos.
Roar foi o último a acordar depois de ter passado toda a noite a trabalhar na estrela cadente que iria proteger a sua amiga… ou melhor, a sua amada Borghild
Todos se estavam a preparar para o que iria acontecer em breve.
Não necessitavam de falar. Todos sabiam o que havia a fazer e bastava olharem uns para os outros para saberem o que cada um estava a sentir.
Cada um foi buscar as suas armas e armaduras para se porem a caminho em busca do Devorador de Sonhos.
Borghild vestiu a sua armadura ajudada por Roar e sentiu uma força nova entrar dentro dela, uma coragem como nunca tinha sentido até ao momento.
Depois viu a estrela que brilhava junto ao seu coração olhou Roar e entendeu de onde vinha essa nova força. Sorriu-lhe, abraçou-o e beijou-o suavemente nos lábios agradecendo o seu carinho e o seu cuidado.
Estava pronta para cumprir o chamado das estrelas.
Reuniram-se todos no meio do Campo das Estrelas, saudaram o Sol e as restantes estrelas e partiram para o confronto final contra Zyphrexus, que estava escondido algures numa caverna sombria.
Seguiram o caminho das estrelas, que as estrelas lhes iam mostrando.
Estavam todos prontos para a Batalha das Estrelas.
Já pode ler também o capítulo seguinte A Batalha das Estrêlas
Se quiser poderá rever o capítulo anterior Os aliados de Borghild.
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