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Borghild e a Batalha das Estrelas – A Batalha das Estrelas

A Batalha das Estrelas é o quarto capítulo da nossa história.

Os nossos heróis vão caminho da gruta para lutarem contra o terrível Zyphrexus o Devorador de Sonhos.

Será que conseguem?

Leia este novo capítulo do livro Borghild e a Batalha das Estrelas

A Gruta de Zyphrexus

Borghild e os seus amigos seguiram o caminho das estrelas, que as estrelas lhes mostravam, até chegarem à entrada da caverna sombria, onde Zyphrexus estava escondido.

A caverna era como uma boca aberta, que engolia a luz e a esperança.

Sentiram a caverna como um coração frio, que pulsava com o mal e o ódio e ouviram-na como uma voz rouca, que ria e escarnecia de quem se aproximava.

Entraram na caverna, com as armas em punho e estrelas no peito e avançaram com passos firmes, e olhos atentos, com todos os sentidos bem aguçados, e os seus espíritos bem alertas.

A gruta era escura e húmida e só se via uma ténue luz muito ao longe, mas não conseguiam entender de onde viria essa luz.

Tiveram de adaptar os olhos á escuridão para conseguirem ver por onde andavam.

De repente começaram todos a sentir um desconforto e um frio que parecia que vinha do centro das suas almas, um aperto na garganta desconfortável e uma tristeza aterradora.

Lyra começou a cantar canções suaves para espantar todos os sentimentos negros que subia por eles.

As forças de Zyphrexus, começaram a lançar sombras distorcidas e ilusões traiçoeiras contra os guerreiros.

A batalha contra as sombras e ilusões

As sombras tomavam formas de monstros e pesadelos, que tentavam assustá-los e feri-los e as ilusões criavam imagens de amigos e inimigos, que tentavam confundi-los e enganá-los.

Todos juntos defrontaram estas sombras e ilusões malignas para se protegerem e ajudarem Borghild.

A Batalha estava prestes a começar.

Aldric começou a disparar flechas luminosas enquanto Elysia invocava raízes para prender os inimigos.

Atacavam as sombras e as ilusões com as flechas, que nunca erravam o alvo enquanto as raízes, que saíam do chão as prendiam com força ao chão e às paredes da gruta.

Apoiaram o melhor que podiam Borghild nesta batalha, que estava prestes a defrontar Zyphrexus,

Para Aldric e Elysia as flechas e as raízes eram os seus símbolos, e que representavam o Reino do Ar e o Reino da Terra. As flechas e as raízes eram as suas vozes, que exprimiam toda a sua agilidade e a sua sabedoria.

As flechas e as raízes eram as suas armas, que demonstravam a sua precisão e a sua proteção.

Borghild foi-se aproximando do fim da gruta com a ajuda da estrela luminosa do seu amoleto e brandindo a sua espada mágica.

Cortava as sombras e as ilusões com a lâmina da sua espada, que brilhava com a luz das estrelas e sentia dentro do seu peito a coragem de Roar.

Chegou até Zyphrexus, que estava mesmo no fundo da caverna iluminado por uma nesga de luz que entrava pelo teto da gruta.

Zyphrexus

Zyphrexus era uma criatura horrenda, que tinha asas negras, garras afiadas, dentes pontiagudos, olhos vermelhos, e um sorriso cruel.

Zyphrexus dizia:

Eu sou o Devorador de Sonhos, vou consumir a magia das estrelas até à última gota, e trazer a escuridão e o caos para o mundo.

Borghild sentiu Zyphrexus tentar invadir a sua mente, e roubar os seus sonhos. As suas pernas parecia que perdiam a força e não tinham vontade de caminhar.

Kael enfrentava os monstros sombrios com o seu martelo flamejante e ia esmagando as sombras e as ilusões com ele, que ardia como o fogo.

Enfrentou os monstros sombrios, criados por Zyphrexus, e que tinham formas de dragões, demônios, ogros, e outros seres terríveis e defendeu Borghild, enquanto ela se aproximava de Zyphrexus.

O martelo e o fogo eram os seus símbolos e representavam o Reino do Fogo. Mais que a voz maravilhosa e grave que cantava á fogueira com Lyra, o seu martelo e o fogo eram as vozes do seu povo que expressavam a sua valentia e lealdade.

Sentiu como martelo e o fogo demonstravam a sua força e a sua coragem.

Com muito esforço, lutando contra o ataque de Zyphrexus, Borghild conseguiu trazê-lo para fora da caverna sob um céu estrelado.

Aí podia sentir todo o poder das estrelas e a sua espada tornava-se mais poderosa.

Lyra ia cantando canções antigas para fortalecer os seus aliados durante a batalha. Encantou as sombras e as ilusões com as suas canções, que tinham poderes mágicos.

Eram canções antigas, ensinadas pelos seus antepassados, e tinham diversos efeitos.

Fortaleceu Borghild, que estava no duelo contra Zyphrexus, e todos os outros amigos, que lutavam contra as sombras e as ilusões.

Segurou o seu colar e sentiu todo o poder dos seus antepassados e como os seus símbolos representavam o Reino da Água.

As canções e o colar eram as vozes do seu povo, que expressavam a sua beleza e a sua gentileza eram as suas armas, que demonstravam a sua graça e a sua harmonia.

O Duelo

Borghild ia resistindo a Zyphrexus, e, com toda a força que sentia no peito, gritou:

– EU SOU A ESCOLHIDA DAS ESTRELAS, E TU, NÂO ÈS NADA! PREPARA-TE PARA SENTIR O PODER DA MINHA ESPADA!

E enfrentou-o num duelo decisivo.

Foi rodando a sua espada mágica, disferindo golpe atras de golpe enquanto o Devorador de Sonhos tentava controlá-la através dos seus poderes.

Os poderes de Zyphrexus eram muito fortes, os olhos vermelhos brilhavam intensamente e tentava enfraquecer Borghild devorando os seus sonhos e as suas ilusões.

Roar sentia a dor da sua amada, mas não desfalecia e juntava a sua coragem à dela para defrontar Zyphrexus. Fazia dos seus sonhos os sonhos de Borghild para a tornar mais forte e poderosa.

As estrelas pareciam perder o brilho, mas todas juntas tentavam fortalecer-se e proteger Borghild.

Sabiam que se Borghild não vencesse o monstro elas desapareceriam do céu e tudo ficaria negro e escuro. As trevas chegariam ao Reino Blixtrombil Malifluous e a todos os seus habitantes.

A tristeza iria encher os corações de todos os povos desde o Reino do Ar ao Reino da Água, do Reino do Fogo ao Reino da Terra e por todo o Reino de Blixtrombil Malifluous iria imperar a guerra, o ódio e a dor.

Os heróis sofreram algumas baixas e ferimentos, mas não desistiram da luta. Viram alguns dos seus amigos caírem, vítimas das sombras e das ilusões, sentiram a dor e a tristeza, mas também a determinação e a esperança.

Continuaram a lutar sem perder a esperança e mantendo a fé na sua amiga.

Até que, Borghild tocou a estrela que Roar lhe tinha posto no peito da sua armadura bem junto ao coração e, chamando a si todos os poderes das estrelas, elevou a espada enquanto saltava quase a tocar o céu e desferiu um golpe fatal sobre a cabeça de Zyphrexus.

O grito de dor de Zyphrexus ecoou por todo o Universo, enquanto a espada de Borghild brilhava mais forte do que nunca, e começava a formar uma prisão de estrelas em volta dele.

Ainda conseguiram ouvir Zyphrexus dizer que voltaria, e que se vingaria, mas Zyphrexus ia desvanecendo-se e desaparecendo, enquanto a prisão de estrelas se fechava sobre ele cada vez mais, até se tornar uma estrela cadente e desaparecer no céu.

Tinham conseguido! Tinham cumprido o chamado das estrelas!

Festejar a Vitória

As estrelas brilhavam de novo com todo o seu esplendor.

O Sol, a estela maior e mais brilhante, sorria de satisfação

Borghild e os seus amigos venceram a batalha das estrelas, e selaram Zyphrexus numa prisão de estrelas que se transformou numa estrela cadente e desapareceu para um mundo distante do reino.

Todos comemoraram e se abraçaram.

Roar olhava Borghild com o brilho do amor espelhado nos seus olhos. Estava exausto, mas tinha valido a pena. Sentiu que também ele, um simples ferreiro, tinha derrotado o Devorador de Sonhos e agora podia sonhar mais alto.

Regressaram ao Campo das Estrelas, onde constelações dançavam em harmonia e lhes sussurravam palavras de agradecimento.

Todos celebravam a vitória.

Úlfr, com um sorriso nos lábios e os seus olhos brilhantes preparava já as novas histórias para a futuras gerações saberem o que se tinha passado naquele lugar e como Borghild e todos os seus aliados tinham conseguido vencer Zyphrexus.

De novo o bem tinha triunfado sobre o mal!

Borghild estava cansada, mas muito orgulhosa do que tinha conseguido e sabia que não teria chegado à vitória sem a ajuda dos seus amigos, o apoio e proteção das estrelas e o amor e coragem de Roar.

Aproximou-se de Roar, abraçou-o, beijou-o ternamente e agradeceu todo o seu amor, coragem e força que lhe deu não só nesta batalha, mas em todo o percurso que fizeram pelo caminho das estrelas.

Lyra e Kael cantaram como se fossem um só com as suas vozes tão diferentes, mas tão harmoniosas.

Aldric e Elysa dançaram ao sabor da música e todos os animais da floresta junto ao campo das estrelas os acompanharam.

Úlfr absorvia toda aquela atmosfera, sorria, e olhava orgulhoso para Borghild e Roar que conversavam carinhosamente à sua frente.

Depois de todos os festejos com as estrela prepararam-se para regressar ao Reino Blixtrombil Malifluous e seguirem de novo o caminho das estrelas, que as estrelas lhes mostravam.

Todos estavam felizes e orgulhosos, e preparavam-se para regressar aos seus reinos e celebrar com os seus.


Em breve poderá ler o capítulo seguinte A Celebração das Estrelas

Se quiser poderá rever os capítulos anteriores na sinopse do livro Borghild e a Batalha das Estrelas

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